Segundo um levantamento do Serasa Experian, cerca de 27,54% da população brasileira possui contas em atraso. Isso fica ainda mais preocupante quando verificados os juros cobrados por essas dívidas, sendo que o cartão de crédito, o mais comum, conta com juros muito elevados.
Porém, é possível fazer o valor final da dívida ficar diferente de acordo com o tipo de empréstimo realizado porque alguns juros são mais baratos que outros, conforme tabela abaixo.
Para mostrar essa diferença, veja como fica o valor a ser pago utilizando diferentes modalidades de crédito.
Rotativo do cartão
Os rotativos dos cartões de crédito possuem altas taxas, chegando a 395% ao ano, sendo que após um ano o valor da dívida será quase que 5 vezes maior. Ele começa a ser cobrado logo que o cliente deixa de pagar a conta do cartão e, de todos, é o que mais deve ser evitado, junto com o chegue especial.
- Dívida de R$ 2 mil após seis meses: R$ 4.450,36
- Dívida de R$ 2 mil após um ano: R$ 9.902,86
Parcelamento do cartão
Quando o cliente não consegue pagar a fatura total do cartão, a dívida é parcelada, mas mesmo assim os juros chegam a ser bem altos. E, como no caso anterior, esse tipo de dívida deve ser evitado, sempre que possível buscando outros tipos de empréstimos mais baratos para quitá-las.
- Dívida de R$ 2 mil em seis meses: R$ 2.962,96
- Dívida de R$ 2 mil em um ano: R$ 4.389,56
Cheque especial
O cheque especial é bem fácil de ser usado e, normalmente, o cliente já tem um limite pré-aprovado, que o torna ainda mais acessível. Mesmo que alguns bancos não estejam cobrando juros por alguns dias, ainda assim é um empréstimo arriscado.
Para quem não quer cair nessa tentação e ficar endividado, uma forma é solicitar que o banco reduza o limite ou então cancele. É importante também sempre acompanhar o saldo para que ele não fique negativo.
- Dívida de R$ 2 mil em seis meses: R$ 3.724,68
- Dívida de R$ 2 mil em um ano: R$ 6.936,63
Crédito pessoal
É uma forma um pouco mais barata de conseguir dinheiro, sendo que os bancos costumam fazer esse empréstimo, mas com cobrança de juros e taxas de administração. Para saber o valor total a ser pago é sempre preciso consultar o Custo Efetivo Total (CET).
- Dívida de R$ 2 mil após seis meses: R$ 2.924,87
- Dívida de R$ 2 mil após um ano: R$ 4.277,42
Crédito consignado
Essa costuma ser uma das opções mais baratas, porém não está disponível para qualquer pessoa, uma vez que o desconto ocorre direto em folha de pagamento. Os juros costumam ficar em média 28,1% a.a. para aposentados e pensionistas e 39,9% a.a. para trabalhadores do setor privado.
- Dívida de R$ 2 mil após seis meses: R$ 2.365,93
- Dívida de R$ 2 mil após um ano: R$ 2.798,82
Viu como você pode fazer empréstimo, desde que faça o mais correto? Então fique atento e não tenha mais dívidas!
2 Comentários
Bom dia!
As pessoas têm se endividado e não encontrado saída para a ciranda financeira oriundas dessas dívidas.
Já é possível renegociar dívidas ruins, tornando algo pagável simplesmente trocando a modalidade de crédito. Por exemplo se uma pessoa trocar o débito existente no cartão de crédito pelo crédito pessoal, ou se possível pelo consignado, terá um novo fôlego para quitar realmente suas dívidas. A autora de forma didática ensinou algo que para muitos é um verdadeiro martírio.
Cordialmente,
Luciano
Bom dia Luciano,
Obrigada por comentar no emprestimo.org,
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Abraço.