O capital de giro de uma empresa é aquele destinado à compra de mercadorias necessárias para a atividade da empresa, tais como material de consumo, matérias primas, ferramentas, veículos, pneus, vasilhames, galões de água, garrafas, caixas plásticas para armazenagem, sementes ou mudas, além de publicidade e propaganda.
É muito comum que o microempresário precisa aumentar seu capital de giro e procure um empréstimo em uma instituição financeira. Existem créditos para essa finalidade, rotulados como “empréstimos para microempreendedores”.
Se você está pensando em conseguir dinheiro para capital de giro, é importante, antes de mais nada, entender o que significa ser um microempresário. Segundo a Lei Complementar 139/2011 artigo 3º, o conceito de microempreendedor refere-se a empresários com atividades de negócios cuja renda bruta anual seja igual ou inferior a R$ 360 mil. Acima desse limite o negócio passa a ser chamado de pequena empresa, cuja faixa de faturamento vai de R$ 360 mil a R$ 3,6 milhões.
No Brasil, existem linhas de crédito para microempresas, que foram criadas pelo governo federal e governos estaduais, para garantir que tenham acesso ao microcrédito e possam expandir seus negócios. O Programa Crescer, por exemplo, funcionando desde 2011, financia valores entre R$ 300 a R$ 15 mil, com uma taxa de juros de 8% ao ano. A renda anual para obter esse empréstimo é de até R$ 120 mil. O “Programa Crescer” oferece o acompanhamento de agentes de crédito, nas agências dos bancos credenciados, como a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia, que definem valores, condições e prazos para pagamento. O prazo para pagamento é de até 36 meses.
O acompanhamento assiste o microempresário em sua atividade econômica, durante a vigência do contrato, para garantir a sustentabilidade do negócio.
É notável que 50% dos contratantes de microcrédito são mulheres, o que demonstra como as mulheres estão se tornando microempreendedoras na última década.
Facilidades para microempresários no Banco do Brasil
Os microempresários podem obter financiamento quando precisam de capital de giro também diretamente nos terminais de autoatendimento de qualquer agência do Banco do Brasil. Essa foi uma inovação para facilitar as atividades da microempresa.
Por meio do Gerenciador Financeiro, que faz parte da solução de internet banking para empresas, nas agências ou nos terminais de atendimento, o cliente microempresário pode obter recursos de capital de giro, de forma rápida e segura, sem ter que consultar a sua agência de relacionamento.
O sistema informa o valor contratado e saldo disponível, com datas de vencimento e taxa de juros cobrada na operação. Dessa forma, no momento da liberação do crédito, o cliente recebe o valor na conta-corrente da empresa, imprimindo o comprovante da liberação.
O programa Giro Rápido tem renovação automática de um crédito pré-aprovado. Destina-se às micro e pequenas empresas, que faturem até R$ 5 milhões anuais. A condição exigida para o financiamento são garantias reais ou pessoais. Para quem não tem como oferecer as garantias há um outro programa, o Fundo de Garantia de Operações, o FGO, que garante até 80% da operação, com taxas atrativas.
Apoio ao microempresário na Caixa Econômica Federal
O Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado Crescer destinado a microempresários com faturamento de até R$ 120 mil anuais, pretende manter um relacionamento direto com os empreendedores, nas suas localidades. O crédito é liberado após uma análise da capacidade de endividamento do interessado, que recebe a visita de um agente de microcrédito, que orienta quanto aos procedimentos necessários para a concretização dos projetos.
Atualmente a Caixa atende a um grande número de microempresários, no total 500 mil beneficiários de seu programa.
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