Minha mãe tem 2 fontes de renda (Previdência Social e Governo SP) que recebe pelo Banco do Brasil. Atualmente somando vários empréstimos, é descontado mensalmente 50% do valor líquido que ela recebe. O correto não seria 30% ? Como foram empréstimos em épocas diferentes, o Banco não deveria ter barrado quando ultrapassasse os 30% da renda ?
Grata,
Vera Dias
As instituições financeiras que emprestaram para sua mãe não tinham como saber (ou não tinham interesse nem obrigação de saber) que ela já tinha outros empréstimos, mesmo as últimas que provocaram o aumento do percentual da renda para um nível acima de 30%.
Se os empréstimos fossem todos consignados, aí sim, elas precisariam fazer esse levantamento.
Por: Rodrigo Leone / Blog Vou Investir
Rodrigo Leone é doutor em Otimização, mestre em Matemática e especialista em Administração Financeira. Sócio-diretor da Leone Consultoria e Treinamento, Asplamark do Brasil, Quick Finanças Pessoais e da Futura Educacional. O blogueiro também é professor do mestrado profissional em Administração da Universidade Potiguar (UNP), em Natal (RN), e do Ibmec.
O limite de 30% é lei para desconto em folha de funcionários públicos, como é o caso de sua mãe. Esse limite não impede que o banco empreste mais dinheiro e que, consequentemente, o comprometimento da renda com as prestações ultrapasse os 30%. Só que para o percentual que ultrapassar os 30%, o banco não pode descontar em folha.
Por exemplo:
Renda da sua mãe: R$10.000,00.
Total de prestações: R$5.000,00;
Prestações descontadas em folha: até R$3.000,00. O resto, R$2.000,00, é cobrado por boleto ou débito em conta, mas não pode ser descontado diretamente na folha.
Procure um advogado e apresente seu caso. Ele poderá lhe ajudar a tomar as medidas necessárias.
Por: Rodrigo Leone / Blog Vou Investir
Rodrigo Leone é doutor em Otimização, mestre em Matemática e especialista em Administração Financeira. Sócio-diretor da Leone Consultoria e Treinamento, Asplamark do Brasil, Quick Finanças Pessoais e da Futura Educacional. O blogueiro também é professor do mestrado profissional em Administração da Universidade Potiguar (UNP), em Natal (RN), e do Ibmec.