O Brasil está passando por um cenário econômico bastante conturbado porque os investidores estão inseguros, o desemprego tem aumentado a cada dia, a produção industrial tem diminuído, o número de inadimplentes tem aumentado assim como a inflação e para agravar ainda mais tudo isso os juros não param de subir.
Segundo uma pesquisa realizada pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças (Anefac) a média dos juros para pessoas físicas em outubro foi de 132,91% ao ano, maior do que a do mês anterior que havia sido de 131,11% ao ano. Para chegar a esses números foram avaliados juros do comércio, cartão de crédito rotativo, cheque especial, CDC, empréstimo pessoal em bancos e financeiras.
Quando analisado apenas o cartão de credito ele tinha uma taxa de 361,40% a.a. em setembro, porém em outubro essa taxa já havia subido para 368,27%. O cheque especial apresentou as maiores taxas de juros desde setembro de 1999, sendo que essas chegaram a 226,39% a.a. em outubro.
As empresas também não saíram ilesas e houve aumento no crédito para pessoas jurídicas passando de 62,33% a.a. em setembro para 63,08% a.a. em outubro.
Já outra pesquisa realizada pelo Fundação Procon-SP também fez um levantamento e concluir que em outubro os juros do cheque especial estavam em 12,28%. A pesquisa considerou 7 grandes instituições financeiras do país, e dessas 5 tiverem um crescimento nas suas taxas de cheque especial e 1 no empréstimo pessoal.
A Caixa Econômica Federal foi que apresentou a maior alta no cheque quando comprado setembro a outubro, sendo que essa passou de 10,35% para 11,38% ao mês. Na sequência aparece o Santander com um crescimento de 4,21%, Banco do Brasil com 3,69%, Itaú com 2,58% e por último o Bradesco com variação de 2,41%.
E empréstimo pessoal também teve um leve aumento em relação ao mês anterior e passou de 6,26% para 6,27%. De todos os bancos pesquisados o único que teve aumento nesse tipo de empréstimo foi o Bradesco que elevou sua taxa de 6,57% para 6,61% ao mês.
Segundo a Anefac esses aumentos ocorrem por cota do aumento da inadimplência e devido ao cenário econômico. Além disso, existe o aumento da inflação, juros, impostos diminuição da renda familiar e o desemprego. Todos esses fatores devem permanecer em 2016 e para atentar diminuir a perdas financeiras os bancos estão tentando compensar isso aumentando os juros.